No mês de setembro, celebramos o nascimento de Nossa Senhora. Comemoramos o dia em que historicamente Maria de Nazaré veio ao mundo. Na verdade, 8 de setembro é uma data teológica, celebrada justamente nove meses após a solenidade da Imaculada Conceição, 8 de dezembro.
Curiosamente, o relato do nascimento de Nossa Senhora não encontra nenhuma menção nos Evangelhos. Isso não significa que ele não seja importante. Sem dúvida podemos situá-lo entre os acontecimentos mais relevantes da história da humanidade. Por que então ele não é descrito pelo evangelistas?
O nascimento de Nossa Senhora não figura nas páginas da Sagrada Escritura porque ele segue a lógica do Evangelho: “Não é o servo maior do que o seu senhor” (Jo 15,20). O sentido da vida e da existência de Nossa Senhora é inseparável do grande e único acontecimento por excelência, aquele que divide a história da humanidade entre antes e depois, o do Verbo que se fez carne. Toda a história de Nossa Senhora, assim explicam os dogmas marianos, desde a sua preparação, concebida sem pecado, passando pela sua virgindade perpétua, bem como sua assunção aos céus no final da vida, está em função de ela ser a Theotokos, a Mãe de Deus! Sendo assim, sua vida está em função daquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida: seu Filho Jesus.
Por outro lado, isso não significa que não devemos fazer festa para Nossa Senhora. Devemos devota e piedosamente festejar essa ocasião, mas não podemos esquecer, de maneira nenhuma, sob pena de estarmos esquecendo o fundamental e essencial, de que nossa verdadeira festa é porque num momento ímpar de sua existência ela disse sim a Deus e com esse sim colabora de maneira particular no Plano da Salvação.
Diante disso, nós podemos dizer também que comemorar Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes e tantos outros títulos da mesma e única querida Maria de Nazaré, só faz sentido se a festa chamar a atenção para o seu Filho Jesus. Assim como Maria passa despercebida nos Evangelhos para que seu Filho apareça, só faz sentido honrá-la e venerá-la se isso levar seu Filho a ser adorado e glorificado.
Que nossas vidas cristãs encontrem em Maria, a primeira discípula, o exemplo de que precisamos: humildade necessária para compreendermos que nossa vida é coadjuvante diante do protagonista Jesus de Nazaré. Nossa existência deve ser, assim como foi a de Maria, o caminho que conduz os homens e mulheres de hoje cada vez mais próximos de Jesus.
Parabéns, Nossa Senhora!!!
Pe. Paulo Renato F. G. Campos
SCE - Super Região Brasil
Carta Mensal – 501
Curiosamente, o relato do nascimento de Nossa Senhora não encontra nenhuma menção nos Evangelhos. Isso não significa que ele não seja importante. Sem dúvida podemos situá-lo entre os acontecimentos mais relevantes da história da humanidade. Por que então ele não é descrito pelo evangelistas?
O nascimento de Nossa Senhora não figura nas páginas da Sagrada Escritura porque ele segue a lógica do Evangelho: “Não é o servo maior do que o seu senhor” (Jo 15,20). O sentido da vida e da existência de Nossa Senhora é inseparável do grande e único acontecimento por excelência, aquele que divide a história da humanidade entre antes e depois, o do Verbo que se fez carne. Toda a história de Nossa Senhora, assim explicam os dogmas marianos, desde a sua preparação, concebida sem pecado, passando pela sua virgindade perpétua, bem como sua assunção aos céus no final da vida, está em função de ela ser a Theotokos, a Mãe de Deus! Sendo assim, sua vida está em função daquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida: seu Filho Jesus.
Por outro lado, isso não significa que não devemos fazer festa para Nossa Senhora. Devemos devota e piedosamente festejar essa ocasião, mas não podemos esquecer, de maneira nenhuma, sob pena de estarmos esquecendo o fundamental e essencial, de que nossa verdadeira festa é porque num momento ímpar de sua existência ela disse sim a Deus e com esse sim colabora de maneira particular no Plano da Salvação.
Diante disso, nós podemos dizer também que comemorar Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes e tantos outros títulos da mesma e única querida Maria de Nazaré, só faz sentido se a festa chamar a atenção para o seu Filho Jesus. Assim como Maria passa despercebida nos Evangelhos para que seu Filho apareça, só faz sentido honrá-la e venerá-la se isso levar seu Filho a ser adorado e glorificado.
Que nossas vidas cristãs encontrem em Maria, a primeira discípula, o exemplo de que precisamos: humildade necessária para compreendermos que nossa vida é coadjuvante diante do protagonista Jesus de Nazaré. Nossa existência deve ser, assim como foi a de Maria, o caminho que conduz os homens e mulheres de hoje cada vez mais próximos de Jesus.
Parabéns, Nossa Senhora!!!
Pe. Paulo Renato F. G. Campos
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